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ZEHAN ACELERA

UM PROGRAMA DE IMPULSO PROFISSIONAL

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O sempre Dificil Primeiro Emprego

Atualizado: 5 de jun.



primeiro emprego

A entrada no mercado de trabalho é um marco crucial na vida de qualquer jovem. No entanto, conseguir o primeiro emprego tem se mostrado um desafio cada vez mais árduo, especialmente no contexto socioeconômico atual. Este artigo visa explorar as múltiplas dimensões dessa dificuldade, com uma análise detalhada que abrange desde aspectos econômicos e sociais até a avaliação de políticas públicas, utilizando dados estatísticos do Brasil e de outras partes do mundo.



Contexto Econômico Global


A economia global tem passado por transformações significativas nas últimas décadas. A globalização, o avanço tecnológico e as crises econômicas periódicas moldaram um mercado de trabalho que exige cada vez mais qualificação e experiência. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a taxa global de desemprego juvenil foi de 13,6% em 2020, quase três vezes superior à taxa de desemprego geral, que foi de 4,8%.



A Realidade Brasileira e o Primeiro Emprego

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No Brasil, o cenário é ainda mais desafiador. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2023 mostram que a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos é de 29,8%, muito acima da média nacional de 14,4%. Esse número é ainda mais alarmante quando analisamos a taxa de informalidade, que atinge 47,4% dos jovens empregados, segundo o IBGE.




Fatores Contribuintes


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Educação e Qualificação


Um dos principais fatores que contribuem para essa dificuldade é a lacuna entre a formação educacional e as demandas do mercado de trabalho. No Brasil, a qualidade da educação pública é frequentemente apontada como deficiente, e muitos jovens não têm acesso a cursos técnicos ou universitários que poderiam aumentar suas chances de emprego. De acordo com o Censo da Educação Superior de 2022, apenas 17% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos estavam matriculados em cursos de ensino superior.



Experiência Prévia


A exigência de experiência prévia é outro grande obstáculo. Muitas empresas preferem contratar profissionais que já tenham experiência, o que cria um ciclo vicioso: sem emprego, o jovem não adquire experiência; sem experiência, ele não consegue emprego. Estima-se que 65% das vagas de emprego no Brasil exijam algum nível de experiência anterior, segundo uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de 2022.



Desigualdade Social


A desigualdade social também desempenha um papel crucial. Jovens de famílias de baixa renda têm menos acesso a redes de contato e oportunidades de estágio ou emprego, além de enfrentarem barreiras adicionais, como a necessidade de contribuir financeiramente para o sustento familiar desde cedo.



Comparações Internacionais


A situação brasileira não é única, mas a comparação com outros países revela nuances importantes. Na União Europeia, a taxa de desemprego juvenil em 2020 foi de 16,8%, com variações significativas entre os países membros. Na Alemanha, conhecida por seu sistema de educação dual, que combina aprendizado teórico e prático, a taxa foi de apenas 6%, enquanto na Espanha alcançou 39,6%.



Políticas Públicas e Iniciativas Privadas


Para mitigar essa situação, é fundamental a implementação de políticas públicas eficazes e a colaboração do setor privado. Programas de aprendizagem e estágio, incentivos fiscais para empresas que contratam jovens, e investimentos em educação e formação técnica são algumas das medidas que podem fazer a diferença.


No Brasil, o Programa Jovem Aprendiz, criado pelo Governo Federal, é um exemplo de iniciativa que visa facilitar a entrada dos jovens no mercado de trabalho. Em 2022, cerca de 500 mil jovens foram contratados através desse programa. No entanto, a eficácia dessas políticas ainda é limitada e enfrenta desafios de implementação e alcance.




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A dificuldade dos jovens para conseguir o primeiro emprego é um problema complexo e multifacetado, influenciado por fatores econômicos, sociais e educacionais. A situação no Brasil é particularmente desafiadora, mas não isolada. A combinação de políticas públicas robustas, melhorias na educação e esforços conjuntos do setor privado é essencial para reverter esse quadro e oferecer aos jovens a oportunidade de iniciar suas carreiras e contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país.

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